Precisamos tirar nossos corpos e mentes da inércia.
Quando recomendo alguém a seguir um caminho espiritual ou religioso, tenho sempre como critério, primeiramente, estimular a pessoa a entender o motivo ou a razão pelo qual ela necessita fazer esta busca.
Cada ser é dotado de uma capacidade e movido por interesses que lhe proporcionarão mudanças em sua vida ou que lhe vão oportunizar sair do seu estado de "mesmismo", isto quer dizer, sempre a mesma coisa, o não querer mudar.
Há pessoas que vivem na zona de conforto (apatia). Se encontram tão satisfeitas como estão, que acreditam não precisarem de mudanças. Muitas vezes, não querem! Salve alguns acontecimentos que possam chacoalhar o seu interior e abalar sua estrutura, por elas, jamais buscariam algo diferente ou melhor.
Somado a isto, muitas religiões, com o passar dos tempos, nas práticas de seu "igrejismo" ou interesses materiais ou do ensejo em alcançar o poder, nos induzem a trilhar uma prática religiosa que nos privam do desenvolvimento de uma independência de nossos pensamentos e questionamentos, das emoções e ações, consequentemente, afetando a evolução do nosso ser.
No livro Teoria da Inteligência Criadora de José Antônio Marina (Editora Guarda Chuva), nos é colocado alguns questionamentos, os quais, acredito ser muito positivo para todos os seres humanos: "não se trata de saber, mas de saber usar aquilo que se sabe, pois aquele que não sabe é como aquele que não vê, e nós só vemos aquilo que temos capacidade de ver, assim como só entendemos o que temos capacidade de entender”.
Questionamentos como estes podem nos levar a desenvolver a inteligência (também emocional), pois nos permite: enxergar a realidade, (re) descobrir valores, inventar e sustentar projetos, enxergar e resolver problemas, ver o lado positivo e encontrar soluções e determinação em qualquer situação. É graças ao conhecimento da realidade que podemos nos ater e ajustar nosso comportamento ao meio. Precisamos ter consciência que a nossa realidade se expande. “Precisamos nos sobressair, nos sobrepor e viver além de nós mesmos”.
É por estes e outros questionamentos que quando toco no assunto, sempre faço os questionamentos: você vive pra trabalhar ou trabalha pra viver? Você vive pra morrer ou morre pra viver? Não tenho o hábito em respondê-los, pois acredito que cada um tem o seu modo de ser e pensar e precisa tirar suas próprias conclusões.
Sendo assim, o que você responderia? Você vive pra trabalhar ou trabalha pra viver? Você vive pra morrer ou morre pra viver?
Ontem, hoje, amanhã e sempre. Axé!
Que o Sol e a Lua iluminem a todos!
Valdir Ribeiro é mago iniciador na Magia Divina, umbandista e membro do Núcleo de Estudos Espiritual e Religioso 7 Tronos Sagrados.