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Arte e Cultura

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BLOCO 01 - Raízes invisibilizadas: personagens negras(os) apagados pela colonização

Este primeiro bloco te convida a desacelerar o olhar e confrontar uma questão fundamental: a história que aprendemos nunca foi neutra. Ela foi editada, filtrada e organizada por interesses que moldaram — e ainda moldam — a forma como vemos o mundo, compreendemos o Brasil e entendemos a nós mesmos.

Por isso, antes de mergulhar nas cosmologias afro-indígenas e nos modos não lineares de existir, é necessário revisitar vozes que foram apagadas, silenciadas ou distorcidas. Conhecer essas presenças não é só um resgate histórico; é um movimento de rearrumar o pensamento, retirar o véu colonial e recuperar referências que o currículo formal não nos entregou.

Este bloco apresenta intelectuais, lideranças e criadores negros cuja atuação política e cultural foi decisiva, embora pouco reconhecida: Luiza Mahin, arquiteta de articulações insurgentes; Manuel Congo, liderança quilombola de altíssima potência; Maria Firmina dos Reis, primeira romancista negra do Brasil, que uniu crítica à escravidão, feminilidade insurgente e uma visão ecológica sofisticada; Tereza de Benguela, estrategista, diplomata e organizadora de um quilombo multietnico; Lima Barreto, cronista da desigualdade brasileira e crítico feroz do racismo estrutural.

A questão que este bloco provoca é simples e profunda:


o que acontece quando recuperamos os pensamentos e práticas dessas pessoas e os colocamos em diálogo com as cosmologias afro-indígenas?

A resposta começa a aparecer na videoaula e nos materiais da apostila: esses sujeitos não só resistiam politicamente — eles produziam conhecimento, elaboravam visões de mundo, criavam tecnologias sociais e se relacionavam com a natureza, com o tempo e com a comunidade de formas muito próximas das raízes africanas e indígenas do Brasil.

Aqui, você vai perceber que o rompimento colonial não é apenas histórico; ele é cosmológico.


E que revisitar essas figuras é abrir espaço para pensar o mundo para além do eixo linear, progressivo e individualista imposto pela modernidade europeia.

Este bloco é um convite a se reconectar com essas outras formas de existir — circulares, comunitárias, territoriais e espirituais — e entender por que elas continuam indispensáveis para ler o presente e imaginar futuros.

CONTEÚDOS

1. Atividade prática - Colagem

Mapa Memória Ancestral


Agora que você conhece um pouco da história de cada um destes personagens, escolha uma dessas figuras abaixo (ou outra de sua preferência) e reflita:

  • Por que essa história foi apagada?

  • O que ela revela sobre Brasil ao apagar pessoas como estas?

  • Como sua própria vida se conecta com essa narrativa?​

  1. Após refletir, escolha uma palavra que, para você, combine com o legado do personagem escolhido.

  2. Para este exercício, sugerimos a arte de recortar e colar. Recorte e cole o personagem e, insira a palavra, criando uma composição artística* autoral.

 

*Composição artística é a organização e a disposição estratégica de todos os elementos visuais — como linha, cor, forma, textura e espaço — em uma obra de arte para criar uma unidade visual equilibrada e significativa. Essa organização guia o olhar do espectador, transmite a mensagem do artista e estabelece o foco principal da peça, sendo aplicável a diversas formas de arte além das visuais, como música e escrita.

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Cabecalho Site Ciclo de Axe_7 Tronos Sagrados (200 × 80 cm) (1).png

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